Lançamento de Livros


Mudanças e permanências do jornalismo
Organizadores
: Dione Oliveira Moura, Fábio Henrique Pereira, Zélia leal Adghirni
Colaboradores: Denis Ruellan, Florence Le Cam
Florianópolis: Insular, 2015

O livro analisa as transformMudanças e permanências do jornalismoações e permanências do jornalismo, suas reais mutações e constâncias, a partir das contribuições expostas e discutidas por primeira vez entre pesquisadores da América Latina e de países francófonos (Bélgica, Canadá e França) durante o I Colóquio Mejor – Mudanças estruturais no jornalismo, no âmbito da Rede de Estudos Sobre o Jornalismo (Réseau d’études sur le journalisme).
Ao longo do tempo o jornalismo e os jornalistas se transformam e permanecem na história. As formas de comunicação e as ferramentas vão evoluindo e as antigas práticas sendo remetidas ao passado.
A informação contemporânea via on-line e na rede mundial web transfigura-se ao transitar, mas isso não é original, e tampouco novidade a intensa participação do público na difusão e na produção da informação. A imprensa, em toda sua amplitude, sempre incentivou essa prática como forma de fortalecer sentimentos de pertencimento e identidade.
Essa constatação leva à observação do que realmente mudou e em quais condições, bem como seus liames com as permanências, sua historicidade e sua vinculação com o que passou. Além disso, a crise no jornalismo é um discurso imorredouro e que torna a aparecer depois de desaparecer momentaneamente. Às denúncias unem-se a questionamentos sobre sua utilidade, neutralidade, imparcialidade, autonomia e deveres profissionais.
Esta é a análise oferecida nesta obra, resultado de uma ampla e profícua cooperação internacional, também já publicada na Europa em francês pela editora L’Harmattan.

Autores: Adeline Wrona , Adriana Barsotti , Ana Carolina Silveira Fonseca, Amadine Degand, Arnaud Anciaux, Benoît Grevisse, Cremilda Medina, Denis Ruellan, Emmanüel Souchier, Eugenia Mariano da Rocha Barichello, Elton Antunes, Fábio Henrique Pereira, Florence Le Cam, Gilles Bastin, Jean-René Philibert, José Ricardo da Silveira, Kenia Beatriz Ferreira Maia, Leonel Azevedo de Aguiar, Liana Vidigal Rocha, Luciana Menezes Carvalho, Luciane Fassarella Agnez, María del Pilar Tobar Acosta, Olivier Trédan, Roselyne Ringoot, Veruska Sayonara de Góis, Viviane de Melo Resende

Um pecado original: Os primórdios do jornalismo na Bacia do Rio da Prata
Autor
: Mauro César Silveira
Florianópolis: Insular, 2014

Um pecado originalEsta é uma importante obra para os estudos históricos dos meios de comunicação, tendo como método a perspectiva comparada, o que a coloca na vanguarda do atual debate historiográfico, ao trazê-lo para uma dimensão do espaço-mundo global.

Também a farta documentação utilizada pelo autor proporciona uma análise que conduz à materialidade real na pesquisa realizada ao avançar por meio do olhar histórico para muito mais além da imprensa e do jornalismo dos séculos XVIII e XIX na Bacia do Rio da Prata. Uma perspectiva que também contribui para o entendimento do nascimento da imprensa em nosso país em contraposição aos demais países latino-americanos de fala espanhola.

As restrições à circulação dos periódicos, como ocorreu com a Gazeta de Buenos Aires, ainda manuscrito, a Gazeta de Lima e o Telégrafo Mercantil, pelo poder clerical vigente com o Santo Ofício, remontam aos primórdios do jornalismo, daí o nome deste livro: Um pecado original. O autor dividiu este livro em três partes:

Perpectivas históricas, na qual analisa o contexto da consolidação dos “Reis Católicos” com a unificação ibérica no final do século XV, até o Iluminismo espanhol no século XVIII, com o poder clerical ocupando o centro do poder. Em A evolução inicial da imprensa ibérica estabelece semelhanças e diferenças da imprensa ibérica com a de outros países da Europa Ocidental. Na última parte, O surgimento e as características do incipiente jornalismo na Bacia do Prata, examina não só os periódicos impressos, mas também os manuscritos dessa região.

A mídia e o regime militar
Autor
: Álvaro Nunes Larangeira
Porto Alegre: Sulina, 2014

A mídia e o regime militarO atual comportamento da mídia tem história. A repulsa a movimentos populares, programas sociais e governos reformistas é antiga. Em 1964 a imprensa respaldou a derrubada do governo constitucional de João Goulart porque o trabalhista propunha implementar as reformas de base. Jango pretendia atacar a concentração fundiária, a evasão desmesurada para o exterior do lucro das multinacionais e a especulação imobiliária. Foi deposto. Explicações pífias, justificativas ambíguas e mea-culpas pinoquianos maquiam há décadas as prestações de conta da participação e postura midiática na ditadura militar. O livro “A mídia e o regime militar” fundamenta e exemplifica o protagonismo dos meios de comunicação na fomentação do golpe e legitimação do regime militar por duas décadas, para entendermos por que a mídia tanto gorjeia o cântico das elites e tudo faz para fugir de sua responsabilidade histórica.

 

 

 

 

Novos questionaomentos em mídia e política
Organizadores
: Julián Durazo Herrmann, Liziane Soares Guazina, Fábio Henrique Pereira
Florianópolis: Insular, 2015

unnamedEste livro trata de Comunicação e Ciência Política trazendo ao debate as relações entre mídia e política – sem liberdade de expressão não há democracia – e a importância da primeira como manifestação do pluralismo político e meio de cobrança junto ao poder público. “Fundamentalmente, o nosso intuito é estudar o papel multifacetado e contraditório da mídia – é ela um ator político? público? privado? – nas transformações políticas recentes no Brasil e na América Latina, para entender seus avanços, problemas, paradoxos e ambiguidades. Para isso, nosso ponto de partida é evitar a idealização normativa, tanto da democracia quanto do papel da mídia, verificar os fatos e contrastar as teorias com a realidade empírica”, explicam os organizadores da obra. Dessa discussão em torno do papel da mídia como ator político, emerge o fato de que muitas teorias ainda precisam ser desenvolvidas sobre a relação entre mídia e política e é nesse sentido que esta publicação pode contribuir.

É ainda imprevisível o significado das transformações mais recentes. Há riscos que as tecnologias da informação consolidem mais ainda o autoritarismo dos meios e uma política clientelista. Paradoxalmente, essa mesma tecnologia tem permitido uma consciência mais aguda sobre o papel dos meios e uma rebeldia em relação ao autoritarismo político. Não é possível, por enquanto, avaliar se a mobilização atual da sociedade civil representa o início de um rompimento com o sistema midiático tradicional. Nem se ele representa uma recuperação das convicções e ideias para o campo da política de massas. Embora seja possível afirmar que há mais pluralismo agora que há duas ou três décadas. Neste sentido, este livro é muito oportuno. A leitura dos capítulos que o compõem induz reflexões estimulantes sobre o tema. Luiz Gonzaga Motta

 Autores: Ângela de Oliveira, Fábio Henrique Pereira, Glauciene Lara, Julián Duzaro Herrmann, Liziane Soares Guazina, Luana Melody Brasil, Lucas Pio Lopes, Luiz Gonzaga Motta, Matheus Caetano Lima

Novas Imagens do Brasil: Telejornalismo, TV, Internet, Inovação
Autor
: Antonio Brasil
Florianópolis: Insular, 2015

novasimagensdobrasilO professor Dr. Antonio Brasil tem se dedicado ao estudo do telejornalismo, TV e internet nos últimos anos, sempre tendo em vista o jornalismo e a televisão de qualidade. Descontente com o meio não se resigna e vai em busca da inovação. É isso que se encontra nesse livro, uma busca que se traduz em estimulantes provocações, informações, críticas e perspicazes observações, sempre com o cuidado de não sofisticar a linguagem, pois quer a compreensão dos estudantes, professores e todos aqueles que se interessam pelo fenômeno maior da comunicação. A revolução digital está aí e ninguém pode ficar alheio a ela e ao surgimento da TV digital e mudanças que vem provocando. Segundo o autor, nesse novo cenário, nada será como antes, e é isso que apresenta nesse livro de agradável leitura.
“As ‘novas imagens’ do autor, não confundir com o país, são produto de mudanças no cenário comunicacional nos últimos anos. Estamos diante de uma revolução digital que afeta drasticamente a comunicação e o jornalismo, mas que também é responsável pelo surgimento de um novo meio: a TV digital. Como será o telejornalismo neste novo cenário digital? Certamente, nada será como antes. Esta e outras questões são apresentadas e discutidas com palavras que devem provocar ‘imagens’ nos corações e nas mentes dos novos e dos velhos leitores. Essa é a nossa utopia”, diz Brasil.